sábado, 26 de abril de 2014

Saiba como e entenda por que o caminho pode ser muito mais interessante do que o destino final.

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    Economia como hábito
    Saber poupar dinheiro é um costume raro para a maioria dos brasileiros. Primeiro porque, segundo apontam os especialistas ouvidos pelo site do GNT, atravessamos por muito tempo uma fase econômica onde o consumo imediato era o mais importante.

    Uma vez estabilizadas as necessidades materiais, a preocupação com poupança e investimento tornou-se mais latente, mas ainda assim falta coragem e motivação para dar o pontapé inicial. “Muita gente busca fórmulas mágicas para alcançar o primeiro milhão, só que não existe truque. O primeiro passo é dar conta do orçamento doméstico e ter disciplina, determinação e perseverança para guardar parte da renda líquida em prol desse objetivo, mas isso quer dizer abrir mão de muita coisa imediata”, explica o professor do Instituto Educacional da Bovespa, José Alberto Netto Filho.

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    Adeus ao imediatismo
    Para o analista-chefe da XP Investimentos, Rossano Oltramari, a busca por bens ou soluções imediatas é o que mais atrasa o alcance do primeiro milhão. “Riqueza não nasce em curto prazo. É preciso fazer sacrifícios para construir um patrimônio”, diz.

    Os especialistas dão alguns exemplos dos tais sacrifícios que podem entrar na meta pelo milhão: poupar de 10 a 30% da renda líquida da casa, trocar o aluguel por um financiamento inteligente de um imóvel (que passará a ser um ativo) e aprender a aplicar o dinheiro poupado em fundos de investimentos rentáveis, de acordo com o seu perfil financeiro. Tudo isso parece um idioma estranho para você? Instituições como a Bovespa oferecem cursos online variados sobre esses assuntos, partindo do nível básico para o avançado. Depois disso, é só exercitar as lições.

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    Finanças na ponta do lápis
    A inflação em alta e os juros em baixa tornaram o alcance do primeiro milhão ainda mais trabalhoso. Na prática, é preciso garantir que esse valor no futuro tenha o mesmo poder de compra que se imagina para ele hoje. Isso cria a necessidade de sempre se adequar o valor poupado de acordo com as variáveis de inflação e juros.

    O professor José Alberto Netto Filho, do Instituto Educacional da Bovespa, simula um cenário para servir de base: aplicando R$ 400 por mês num fundo de multimercado (que mistura renda fixa e variável, dando mais liberdade ao aplicador), com uma taxa de rentabilidade anual de 11% ao ano, é possível ter um milhão na conta bancária em cerca de 30 anos. “Esse sonho de um milhão é para ser considerado de longo prazo mesmo, não tem jeito. Por isso é que é tão importante começar a poupar desde cedo”, conclui o analista da XP Investimentos, Rossano Oltramari.

Você sabia....